..::data e hora::.. 00:00:00

Política

23.1 digital master pmrb iptu premiado 2025

Tanízio Sá defende produtores rurais e cobra cumprimento da lei que protege pequenos proprietários

Tanízio Sá defende produtores rurais e cobra cumprimento da lei que protege pequenos proprietários

Durante a sessão desta quarta-feira (2) na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Tanízio Sá, líder do MDB, fez um pronunciamento em defesa dos produtores rurais afetados por embargos ambientais no estado. O parlamentar ressaltou a gravidade da situação enfrentada por famílias que vivem da terra e cobrou a efetiva aplicação da lei estadual que assegura direitos aos pequenos proprietários.

Tanízio destacou que a audiência pública marcada para o próximo dia 11 de julho será um momento decisivo. Ele espera a presença de todos os deputados estaduais, da bancada federal, senadores, do governador e de representantes de órgãos ambientais. “É importante que o superintendente do Ibama, o ICMBio, o IMAC e a doutora Melissa estejam presentes. Mas é preciso reconhecer que as decisões não estão sendo tomadas aqui. Os embargos vêm de fora, as ordens são de Brasília, e os agentes que executam as ações muitas vezes nem são do Acre”, disse.

O deputado relatou ainda o clima de medo e desespero entre os trabalhadores rurais. “Ontem estive com produtores do Ramal Sete, de Sena Madureira, que estão apavorados. Estão vendo currais e casas sendo queimados, com receio de perder tudo o que construíram. E a gente entende esse desespero, porque tudo o que eles têm está ali, em cima daquela terra”, relatou. Ele também citou uma conversa com a superintendente do IMAC, Melissa de Oliveira, que teria reconhecido que os agentes responsáveis por uma operação recente não eram do estado e que não concordava com o modo como foi conduzida.

Tanízio defendeu ainda, que a Aleac convoque o secretário de Meio Ambiente, Leonardo Carvalho, para discutir a aplicação da lei já aprovada pelo Parlamento acreano, que protege produtores que ocupam até um módulo fiscal (400 hectares). “A maior parte desses produtores têm 70, 100, 200 hectares. Essa lei foi construída por deputados comprometidos com o bem do povo acreano e precisa ser colocada em prática”, reforçou. Ao encerrar, garantiu o apoio da Aleac aos trabalhadores do campo: “Essa Assembleia nunca se curvou e nem vai se curvar diante do sofrimento do seu povo. Estamos aqui para defender quem produz, quem trabalha e quem faz o Acre crescer.”