Mulher de 27 anos tentava atravessar Igarapé Preto, junto com o marido, quando foi levada pela correnteza. Bombeiros que estavam no Igarapé Preto agiram rápido e salvaram a mulher. Confira dicas para evitar afogamentos
Uma mulher de 27 anos quase morreu afogada ao tentar atravessar o Igarapé Preto, em Cruzeiro do Sul, interior do Acre, no último sábado (3). A vítima, que estava com o marido, foi salva pela equipe do Corpo de Bombeiros do Acre que se encontrava no balneário.
A subcomandante dos bombeiros no município, a capitã Daniela Marques, contou que a mulher foi surpreendida pela correnteza e não manteve a calma, o que pode ter causado o afogamento. “Ela teve um desespero ali no momento e o Corpo de Bombeiros fez o resgate dessa vítima imediatamente”.
A capitã frisa que as grandes causas desse tipo de acidente, principalmente com vítimas fatais, é justamente a forte correnteza. “Por mais que a vítima saiba, tenha experiência com natação, mas a gente orienta sempre a não enfrentar essas correntezas porque acabam sendo surpreendidas”, afirmou.
Marido da mulher não foi levado pela correnteza e conseguiu sair da água sozinho.
Orientações
A capitã também orientou que resgates desse tipo devem ser feitos pelo Corpo de Bombeiros ou pelos guarda-vidas que são formados pelos bombeiros. Além disso, é necessário observar a sinalização do local.
“Essa vítima foi classificada como um afogamento de risco 1, que é quando a pessoa está consciente, porém, tem alguns sintomas como: tosse e aspiração de água. O Corpo de Bombeiros, por estar no local, rapidamente atendeu a pessoa e não se tornou uma vítima grave”, afirmou.
Após o atendimento, a mulher foi liberada. A capitã destaca que tanto em balneários públicos como privados, ou até mesmo em rios e igarapés usados para o lazer, é importante a contratação de guarda-vidas.
“É importante sempre ter a presença, que é uma situação preventiva e, se preciso for, a pessoa que está lá no local ser resgatada rapidamente”, orientou.
A subcomandante dos bombeiros de Cruzeiro do Sul orienta a população que, caso alguém se afogue e não haja um socorro especializado, quem estiver próximo à pessoa jogue um pedaço de madeira, uma garrafa pet, uma corda ou algo que a vítima possa pegar e fazer essa flutuação para ajudar no resgate dela.
“A gente nunca orienta a pessoa a se aproximar da vítima porque a pessoa já está em desespero, só quer se salvar. Então, essa pessoa que tentar resgatar essa outra vítima, vai acabar se tornando também uma segunda vítima, que foi o caso justamente do jovem que teve afogamento fatal em janeiro”, concluiu.