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Loroteiro

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O Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais, por intermédio de Nota Pública, acusou o deputado federal Ulisses Araújo (UB) de ter mentido ao afirmar que houve omissão, prevaricação e crime na liberação do condutor da Ford Ranger, Talisson Duarte, envolvido no atropelamento e morte do trabalhador Márcio Pinheiro da Silva, de 45 anos, na tarde de quinta-feira 17, num acidente ocorrido na Via Verde, nas proximidades da terceira ponte. .

Oportunismo

O presidente da entidade, Celso Ribeira, disse que Ulisses, na condição de deputado federal, devia saber que “a lei proíbe a lavratura de prisão em flagrante no caso de acidente de trânsito”. O sindicalista afirmou, ainda, que o deputado teve acesso imediato aos documentos – teste de bafômetro, inclusive – e, ainda assim, “atacou a instituição PRF”.

Postura

Ainda segundo a nota, o motorista não estava sob efeito de álcool, conforme atesta o sindicato e os documentos até agora disponibilizados pelas autoridades do transito, permaneceu no local do acidente prestando assistência às vítimas.

Contexto

A PRF reafirma que o motorista foi liberado para evitar ser linchado por populares e familiares da vítima, mas com o compromisso assumido de comparecer á delegacia noutro momento. A vítima do acidente era colaboradora da Estação VIP, empresa de segurança privada pertencente à família do deputado.

Reprimenda

Por fim, o sindicato se solidarizar com os policiais rodoviários que foram hostilizados e tiveram os procedimentos adotados questionados pelo deputado federal Ulysses Araújo. “Manifestamos nosso profundo repúdio às falas do deputado federal Coronel Ulysses, que, como pessoa que já atuou na segurança pública e se auto intitula defensor da área, deveria conhecer as dificuldades, limitações e responsabilidades dos profissionais de segurança. Atacar policiais no exercício do dever com base exclusivamente em boatos não confirmados, mesmo quando já estava ciente da versão oficial da PRF, não é a conduta que se espera de um parlamentar e integrante da valorosa Polícia Militar do Estado do Acre, a qual, inclusive, prestou fundamental apoio para a PRF no atendimento do acidente, como sempre faz quando necessário”, diz a nota.

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Ocaso

Depois de anos de decadência política e eleitoral, o PSDB — legenda que protagonizou o golpe parlamentar de 2016 contra a presidenta Dilma Rousseff — caminha para um desfecho melancólico. Sem força para se manter como um partido relevante no cenário nacional, os tucanos devem oficializar nas próximas semanas uma fusão com o Podemos, em tentativa de sobrevivência. A informação foi publicada inicialmente pela Folha de S.Paulo, em matéria divulgada neste sábado,19.

Cenário

A decisão ocorre em meio à reta final de um processo interno que busca definir o futuro do partido. A sigla, que já foi uma das mais influentes do país — chegando a eleger 99 deputados federais, sete governadores e 16 senadores em 1998 — vive seu pior momento. Nas eleições mais recentes, o PSDB encolheu drasticamente, elegendo apenas 13 deputados, três governadores e nenhum senador. O colapso eleitoral ficou ainda mais evidente nas eleições municipais de 2024, as piores da história do partido.

Ressureição

O plano atual da cúpula tucana envolve uma fusão com o Podemos e, em seguida, a formação de uma federação com o Solidariedade. A nova legenda deverá se chamar, provisoriamente, #PSDB+Podemos, sendo presidida pela deputada Renata Abreu (SP), dirigente do Podemos. A criação de um novo programa partidário, com colaboração de economistas ligados historicamente ao PSDB, também está em curso. A ideia é dar uma “repaginada” na imagem pública da agremiação, que perdeu completamente seu papel de centro político no Brasil.

Álibi

O deputado Aécio Neves (PSDB-MG), presidente do Instituto Teotônio Vilela, tentou justificar o movimento como um recomeço: “Estamos prestes a construir um novo caminho para o centro democrático brasileiro e para os milhões de brasileiros que não se sentem confortáveis nem com o que representa o lulopetismo nem com o que representa o bolsonarismo”. A fala ignora, contudo, o papel fundamental que o próprio PSDB desempenhou no fortalecimento da extrema direita ao se aliar sistematicamente a Jair Bolsonaro nos últimos anos.

Idas e vindas

A aproximação com o Podemos representa uma guinada pragmática após tentativas frustradas de acordos com outras siglas, como MDB, PSD, PDT e Republicanos. Todos esses diálogos naufragaram por conta de divergências ideológicas e conflitos estaduais. No caso do PDT, por exemplo, a aliança foi descartada porque a sigla integra a base do presidente Lula, o que é vetado por setores da direção tucana. Já o Republicanos chegou a ser considerado como parceiro preferencial por Eduardo Riedel, governador do Mato Grosso do Sul, mas não aceitou abrir mão do próprio nome nem da linha programática.

Implosão

O desmonte do partido é visível também entre seus quadros mais relevantes. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, já sinalizou que deve deixar a legenda e migrar para o PSD, seguindo o caminho da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra. Leite, contudo, declarou que só tomará a decisão após o encerramento do processo de fusão. “Em respeito à história que construímos juntos, qualquer decisão sobre meu futuro partidário será tomada apenas após a conclusão desse processo interno, que terá um desfecho até o fim do mês de abril”, afirmou em suas redes sociais.

Inanição

Em Mato Grosso do Sul, a debandada pode ser ainda mais grave. O governador Eduardo Riedel estuda convite para se filiar ao Republicanos, o que poderia significar a migração de quase um quarto da bancada tucana na Câmara e mais da metade das prefeituras controladas pelo partido em todo o país. “Se você não tiver propaganda na televisão, não atinge a população toda, fica muito difícil fazer campanha”, disse o deputado Dagoberto Nogueira (PSDB-MS), evidenciando a preocupação com estrutura e recursos eleitorais.

Porvir

A aposta da direção tucana é que a fusão com o Podemos e a federação com o Solidariedade possam reverter esse quadro. Segundo estudo elaborado pelas duas legendas, o novo agrupamento teria mais fundo partidário do que MDB e PSD, além de mais dinheiro público para campanhas do que o Republicanos. A expectativa é reunir ao menos 33 deputados federais, sete senadores e três governadores.

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Negativa

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) externou a aliados, há algumas semanas, que não vivia seu melhor momento com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. O motivo foi o novo convite feito para Tarcísio deixar o Republicanos e migrar para seu partido, o PL. Jair Bolsonaro queria que o pupilo político migrasse para sua legenda antes que o Supremo Tribunal Federal (STF) aceitasse a denúncia contra ele, por tentativa de golpe de Estado, mas isso não ocorreu.

Balão de ensaio

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, já chegou a anunciar a ida do governador de São Paulo para o PL em diferentes ocasiões, ao longo do ano passado. Primeiramente, Valdemar disse em entrevistas que Tarcísio comunicou a ele que iria para o PL antes das eleições municipais. Depois que o pleito de 2024 passou, o presidente do partido alegou que o governador estava esperando o fim das eleições daquele ano para fazer a mudança.

Amarras

Sempre que foi perguntado publicamente sobre o tema, Tarcísio disse que ficaria no Republicanos. Por muito tempo Tarcísio alimentou críticas sobre a conduta política de Valdemar Costa Neto. Além disso, uma ida para o PL significaria um controle maior de Bolsonaro sobre seu destino político.