..::data e hora::.. 00:00:00

Jamaxi

23.1 digital master pmrb iptu premiado 2025

Incentivos

Incentivos

O governo federal, através da ApexBrasil, presidida pelo acreano Jorge Viana (PT), e do Banco da Amazônia (Basa), comandado por Luiz Cláudio Moreira Lessa (foto), firmou ação estratégica para aumentar as exportações da Amazônia e amenizar a situação do Brasil nesta época de guerra comercial, imposta ao mundo pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Fomento

Na quarta-feira, 09/04, os dirigentes das duas instituições federais assinaram convênio na sede do Basa, em Rio Branco (AC), para a liberação de recursos da ordem de R$ 82 milhões, que vão beneficiar produtores da agricultura familiar da região do Alto Acre.

Beneficiários

Os recursos significativos da parceria da ApexBrasil com o Basa serão usados para os agricultores familiares de Brasiléia, Assis Brasil e Xapuri construírem mais 250 galpões de criação de suínos e aves, que eles repassam para as empresas Dom Porquito e Acreaves, comandadas pelo empresário Paulo Santoyo.

Imagem2

Prego batido

Em recente entrevista concedida no início da semana ao jornalista Astério Moreira, no programa Gazeta Entrevista, repetidora da Rede Record, o secretário de Governo Luiz Calixto disse que a vice-governadora Mailza Assis (PP) não é a “provável candidata a governadora, ela será a candidata”.

Ossos do ofício

Provocado pelo entrevistador, Calixto fez referência as especulações que rondam uma possível candidatura do deputado Nicolau Jr (PP), que no novo mandato à frente da Mesa Diretora da Aleac tem turbinado sua agenda pelo interior do Estado, enxergando que essas ações derivam das exigências do cargo e não se constituí um polo concorrente à Mailza.

Futurologia

No encerramento da entrevista Calixto deixou cunhado que Mailza será a candidata do Palácio Rio Branco em 2026, postulando a substituição do governador Gladson Cameli. Quanto ao governador Gladson Cameli, Calixto descarta a possibilidade do governante cumprir todo o mandato, visando conduzir o processo de sucessão, como sugeriu o entrevistador. Nas palavras do secretário, ele se afasta em abril de 2026 e disputa o Senado para ser, na opinião de Calixto, um dos mais bem votados da história.

Imagem3

Termômetro

O PL (Partido Liberao) anunciou ter chegado ao número mínimo de 257 assinaturas para que o projeto de lei que anistia os envolvidos no 8 de Janeiro seja votado com urgência pelo Plenário da Câmara, sem passar por comissões, conta o jornalista Lauro Jardim, de O Globo. O partido agora pressiona o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB) para que paute a matéria. De acordo com a jornalista Bela Megale, também de O Globo, causou indignação no Palácio do Planalto o fato de mais de 100 deputados da base aliada terem assinado o pedido de urgência.

Regulamentação

Demorou, mas aconteceu. O presidente Lula sancionou o Orçamento de 2025. O ato confirma a alta do salário mínimo para R$ 1.518, um aumento real (acima da inflação) de 2,5%. As despesas com o Bolsa Família somam R$ 158,6 bilhões no novo Orçamento. O Congresso aprovou apenas em março a proposta por causa do impasse em relação à liberação de emendas parlamentares. O presidente tinha até o dia 15 de abril para sancionar o texto, mas decidiu antecipar a assinatura, garantindo o adiantamento do 13º a aposentados e pensionistas do INSS. O Orçamento estima que as contas públicas fecharão o ano no azul – com superávit primário, após compensações, de R$ 14,5 bilhões. (CNN Brasil)

Sob nova direção

E o deputado federal Pedro Lucas Fernandes (União Brasil-MA) foi confirmado como próximo ministro das Comunicações, substituindo seu colega de partido Juscelino Filho, denunciado por corrupção pela Procuradoria-Geral da República. O martelo foi batido após um encontro entre o presidente Lula e Fernandes, que pediu para assumir a pasta após o feriado da Páscoa. Até lá, a cadeira será da secretária executiva do ministério, Sônia Faustino Mendes. (Folha)

Imagem4

Aumento real

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou nesta sexta-feira (11) a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, que fixa as despesas e estima as receitas da União para o próximo exercício. A informação foi divulgada oficialmente pelo Ministério do Planejamento e Orçamento. Um dos principais destaques da LOA é o reajuste do salário mínimo para R$ 1.518, o que representa um aumento real de 2,5% acima da inflação.

Chancela

A proposta havia sido aprovada pelo Congresso Nacional e passou por análise técnica do governo, que recomendou alguns vetos pontuais por “contrariedade ao interesse público”. No geral, o orçamento segue os limites de despesa do novo Regime Fiscal Sustentável, estabelecido pela Lei Complementar nº 200/2023, e prevê um superávit primário de R$ 14,5 bilhões, respeitando a meta de resultado primário neutro definida na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

Compromisso

Com a sanção da LOA 2025, o governo federal dá continuidade à política de valorização do salário mínimo e ao compromisso com áreas essenciais para o desenvolvimento social e econômico do país, como saúde, educação, infraestrutura e proteção social.

Imagem5

Barafunda

Para temor do resto do mundo, Estados Unidos e China seguem disputando quem vai piscar primeiro na guerra comercial aberta por Donald Trump. Ontem, quinta-feira, 10, a Casa Branca esclareceu que todas as importações do gigante asiático agora enfrentam tarifa mínima de 145% para entrar nos EUA, e não 125% como fora noticiado na véspera. O número combina a taxa de 125%, última a ser divulgada por Trump, com outra anterior, de 20%, imposta sob a justificativa de que o governo chinês não combate o envio de fentanil para os EUA. (New York Times e Bloomberg)

Réplica

Em resposta, Beijing anunciou na madrugada de hoje, 11, que as tarifas sobre produtos americanos vão subir de 84% para 125%, mas que, por outro lado, o país vai ignorar novos aumentos de taxação que forem anunciados pelo presidente dos EUA, avaliando que o movimento já se transformou em “uma piada”. (New York Times e Bloomberg)

Balé

Enquanto o mercado despencava na data de ontem, após a recuperação do dia anterior, Trump disse em uma reunião de gabinete, diante de jornalistas, que “tudo vai dar muito certo”. Na mesma ocasião, chamou o presidente Xi Jinping de “amigo” e afirmou que adoraria evoluir em sua negociação com os chineses. (New York Times e Bloomberg)

Trégua

Ainda não é um acordo – longe disso –, mas a União Europeia suspendeu suas tarifas retaliatórias sobre produtos americanos pelo mesmo período da pausa anunciada por Trump: 90 dias. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que a UE recuaria em suas contramedidas – tarifas de 25% sobre € 21 bilhões em importações – para “dar uma chance às negociações”. A alemã alertou que o bloco está pronto para expandir a guerra comercial para serviços e até mesmo incluir um imposto sobre receitas de publicidade digital – o que atingiria em cheio as big tech americanas. (Guardian e Financial Times)

Acomodação

Mesmo com a reviravolta em Washington, as tarifas líquidas aplicadas pelos Estados Unidos ainda são muito mais altas do que antes das eleições. Os mercados inicialmente se recuperaram, e o pior cenário foi (por enquanto) evitado. Mas tarifas significativas permanecem em vigor, e o efeito é um aumento de dez vezes nas taxas sobre produtos importados pelos EUA. No início do ano, a tarifa geral média do país era de 2,5%. Com as mudanças desta semana, subiu para 27% — a mais alta em mais de um século. (Politico)

Sanatório geral

Sobre o imbróglio, a revista Economist analisa que 90 dias de pausa são um “piscar de olhos na escala de tempo das negociações comerciais”. Quando a negociação séria começar, “alguns países podem não se esforçar o suficiente para o gosto de Trump”. “A escala do choque no comércio global ainda é, mesmo agora, diferente de tudo já visto na história. Trump substituiu relações comerciais estáveis, construídas em mais de meio século, por uma formulação de políticas caprichosas e arbitrárias na qual as decisões são publicadas nas redes sociais e nem mesmo seus assessores sabem o que está por vir.” (The Economist)