..::data e hora::.. 00:00:00

Jamaxi

23.1 digital master pmrb iptu premiado 2025

Imbróglio

Imbróglio

O senador Alan Rick (UB) e o prefeito da capital Tião Bocalom (PL), no final de semana finda, foram às redes sociais e à imprensa divergir sobre projetos de infraestrutura do senador para os municípios acreanos voltadas ao saneamento básico e sobre a edificação do Parque Ecológico, Cultural e Recreativo a ser erigido no espaço onde hoje funciona o 7º BEC em Rio Branco.

Versão

Sobre o projeto do senador para a erradicação dos lixões no estado, com financiamento via Fundo de Desenvolvimento da Infraestrutura Regional e Sustentável (Firds), Bocalom foi categórico: “O senador nos trouxe, no final de 2023, em nossas primeiras tratativas, o valor — apenas do projeto — de aproximadamente 7 milhões de reais a fundo perdido”.

Controvérsia

E segue: “A partir de meados de 2024, já começou a falar em R$ 14 milhões, apenas o projeto; agora fomos informados que, caso os prefeitos não aceitassem executar o projeto proposto, alguém teria que assumir a devolução do valor contratado e que o governo do Estado garantiria tal ressarcimento. Acontece que o governo nos informou que tinha apenas anuído o projeto, não tendo dado a garantia de ressarcimento do valor”.

Temores

Bocalom continua: “Diante disto, me neguei e continuarei negando assinar tal contrato, através do consórcio Cinreso, que criamos para buscar a solução da destinação final do lixo em cada um dos 21 municípios que necessitam dar uma solução, pois Rio Branco já tem sua solução. Jamais colocarei nossos municípios em tamanho débito!”.

Princípio

O prefeito também disse que não vê a política como espaço para negócios. “Não estou na política para fazer negócios. Estou na política para gastar bem o dinheiro público, como está no nosso quadro da disciplina: não roubar, gastar bem o dinheiro público, etc.”, completou.

Burocracia

Em relação à construção do novo batalhão do 7º BEC, Bocalom também reagiu às afirmações do senador. “Que pena que o senador que pensa em ser governador não entenda o mínimo de um processo de desapropriação, que exige trâmites”, declarou, em resposta à acusação de não ter entregue o terreno prometido ao Exército.

Contraponto

Em resposta ao posicionamento do prefeito Bocalom, Rick disse que recebeu o posicionamento do prefeito perplexo “e com uma boa dose de paciência cívica, diante de um projeto sério, construído com base técnica, viabilidade jurídica e recurso garantido por fundo federal, o que se esperava da maior liderança municipal do estado era compromisso. O que se vê, no entanto, é um esforço contínuo para confundir, distorcer e desinformar”.

Cartilha

Adiante reforça que “o projeto de erradicação dos lixões foi construído com base em diretrizes do próprio Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), que tem exemplos exitosos, como o do Amapá, e deu origem ao CINRESO/AC, consórcio idealizado justamente para solucionar, de forma integrada, o problema da destinação final dos resíduos sólidos no Acre. Jamais citei valores fechados. O custo de estruturação do projeto pode chegar a R$ 15 milhões, conforme previsão do Fundo de Desenvolvimento da Infraestrutura Regional Sustentável (FDIRS) — mas quem banca é o fundo, e *não há ônus para as prefeituras*”, sublinha Rick.

Interesses

No dizer de Alan conquanto ao projeto de resíduos, “a verdade é que o prefeito se recusa a aderir ao projeto porque já tem um acordo nebuloso com uma empresa de fora do estado, sem transparência, sem acompanhamento do Ministério Público, sem debate nas Câmaras Municipais e sem qualquer estudo técnico minimamente confiável. Um modelo copiado de uma região totalmente diferente da nossa e que, segundo relatos dos prefeitos que estiveram em Timbó (SC), exigiria investimentos iniciais de R$ 5,5 milhões das prefeituras para aquisição de usina com capacidade irrisória de reciclagem — duas toneladas por dia, enquanto só Tarauacá produz 40 toneladas diariamente. Temos Rio Branco com 210 toneladas/dia. No Acre, são 607 toneladas/dia. O estado é o 2º do país que menos recicla, segundo levantamento da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). A matemática, como a gestão, não fecha”, raciocina o senador.

Fatos

Sobre o 7º BEC, Alan diz que mais uma vez, o discurso não acompanha a realidade. “A desapropriação foi prometida há mais de um ano, e até agora o terreno sequer foi formalizado. O Exército aguarda. A cidade espera. E o prefeito responde com o que melhor sabe oferecer: desculpas. O papel de um senador da República é propor soluções, articular recursos e cobrar resultados. Isso incomoda quem prefere manter as coisas como estão. Mas seguimos firmes. Nosso mandato vai seguir incomodando quem se acostumou a explicar a paralisia com discursos prontos. O Acre merece mais” finaliza Alan.

Imagem2

Anistia

Pesquisa da Quaest divulgada no domingo, 06, mostra que 56% dos brasileiros são contrários à anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023, enquanto 34% defendem que os presos sejam soltos. O segundo grupo, porém, se divide em dois: 18% acreditam que as prisões nem deveriam ter ocorrido. E 16% entendem que elas já duram tempo demais. O restante (10%) não sabe ou não respondeu. Entre os eleitores de Bolsonaro, 61% defendem a anistia. Os que votaram branco, nulo ou não compareceram são 31%. Junto aos eleitores de Lula a ideia tem o apoio de 15%. Em relação ao envolvimento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a percepção não se alterou em comparação à pesquisa divulgada em dezembro: 49% dos brasileiros continuam acreditando que o ex-presidente participou da tentativa de golpe, enquanto 35% dizem que não. (g1)

Picando a mula

Outra pesquisa, mostra que Bolsonaro, declarado inelegível pelo TSE, deveria desistir de tentar disputar as próximas eleições na opinião de 67% dos entrevistados, contra 28% que defendem sua estratégia. Há uma divisão sobre quem deveria substitui-lo como nome da direita em 2026. A ex-primeira-dama Michele Bolsonaro (PL) é preferida 23%, empatada tecnicamente com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 21%. (Folha)

Romaria

Enquanto isso, apoiadores de Bolsonaro participaram de um ato na Avenida Paulista, em São Paulo, para pedir anistia aos golpista. Além do ex-presidente e de Tarcísio, compareceram os governadores de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), o do Paraná, Ratinho Junior (PSD); do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil); de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), do Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil); e de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), além de parlamentares. O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), chamou os ministros do Supremo Tribunal Federal de “ditadores de toga”. (g1)

Público

O Monitor do Debate Político do CEBRAP e a ONG More in Common calcularam 44,9 mil pessoas na manifestação. A contagem foi feita no momento de pico, às 15h44, a partir de fotos aéreas analisadas com software de inteligência artificial. Na manifestação pela anistia, em 16 de março, na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, foram contabilizadas 18,3 mil pessoas. (Meio)

Imagem3

Guerra comercial

A reafirmação pelo governo dos Estados Unidos da imposição de tarifas comerciais generalizadas e a reação da China lançaram os mercados internacionais em queda livre neste fim de semana, dando eco a críticas até mesmo entre apoiadores do presidente Donald Trump. (CNN)

Resistência

No domingo, o Diário do Povo, órgão oficial do Partido Comunista Chinês, publicou um editorial afirmando que o país tem uma “forte capacidade de enfrentar a pressão do bullying tarifário dos EUA”, indicando que Beijing não vai recuar da imposição de tarifas retaliatórias de 34% sobre os produtos americanos.

Abalo

A bolsa de Frankfurt, na Alemanha, abriu nesta segunda-feira em queda de 9%, enquanto o índice FTSE, de Londres, recuava 5%. A situação na Ásia foi ainda pior, com a Bolsa de Tóquio tendo de acionar o circuit breaker (a interrupção das operações diante um movimento extremos nos negócios) quando o índice Nikkei 225 desabou 12,4% – ao fim do pregão, a queda foi de 7,68%, com a gigante Sony caindo 10%. Na China, a situação não foi diferente. As ações da Alibaba afundaram 14%, contribuindo para que as bolsas de Xangai e Hong Kong fechassem em baixas de, respectivamente, 7,3% e 13,22%. (CNN)

Olhar futuro

As perspectivas para o mercado americano também são de terra arrasada, com os índices futuros desabando e prenunciando o pior para as operações nesta segunda-feira. Os contratos do S&P 500 apontavam uma queda de 4,7%, enquanto os da Nasdaq, mais voltada para tecnologia, caíram 5,2%. O banco de investimento Goldman Sachs elevou de 35% para 45% a possibilidade de a economia americana entrar em recessão, ao que Donald Trump respondeu dizendo que “às vezes é preciso tomar um remédio para consertar algo errado”. (Financial Times)