..::data e hora::.. 00:00:00

Jamaxi

23.1 digital master pmrb iptu premiado 2025

Convite

Convite

O ex-vereador e ex-prefeito de Sena Madureira, Jairo Cassiano, atualmente militando no União Brasil, recebeu convite do presidente regional do Republicanos, deputado federal Roberto Duarte, abordagem reforçada pelo dirigente Gemil Júnior, para ingressar na sigla dos Republicanos e concorrer à Assembléia Legislativa do Acre.

Decisão

Cassiano, que atualmente exerce a função de coordenador político do mandato do Senador Alan Rick, pediu um tempo aos convidadores para apresentar a resposta, vez que acompanhará a decisão política a ser tomada pelo senador conquanto ao partido que abrigará a candidatura de Rick ao governo do estado em 2026.

Disputa

Instado a comentar a deferência dos Republicanos, Cassiano explicou sua disposição de disputar uma vaga na Aleac: “Ao longo desses anos, tenho visitado, juntamente com o senador Alan Rick, os 22 municípios Acreanos e conheço bem a realidade do nosso Estado em todos os segmentos. Com isso, me sinto preparado para disputar uma das vagas na Assembleia Legislativa”.

Tempo ao tempo

Jairo Cassiano também fez alusão ao pedido de tempo para responder ao convite: “Com relação ao partido, ainda estamos em tratativas. Essa parte é liderada pelo senador Alan Rick. Preciso ouvir a decisão que ele irá tomar. Fico grato e muito feliz com o convite do Republicanos”.

Laços

No ensejo, Cassiano relatou a proximidade com os Republicanos: “O deputado é um dos parlamentares mais atuantes do Acre e tenho carinho e respeito também pelo amigo Gemil Junior. Em 2024, fizemos uma parceria forte nos 22 municípios, então fico muito orgulho em receber esse convite. Agradeço muito, porém, ainda não posso definir a minha filiação. Vamos tomar essa decisão de forma madura, coerente e buscando sempre o bem-estar das famílias Acreanas”, destacou Jairo.

imagem 002

Indiciamento duplo

A Polícia Federal (PF) indiciou ontem, quarta-feira, 20/8, o ex-presidente Jair Bolsonaro e o seu filho Eduardo Bolsonaro, deputado federal licenciado, pelos crimes de coação no curso do processo e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito por meio da restrição ao exercício dos poderes constitucionais.

Embasamento

O relatório da Polícia Federal que serviu de embasamento para o indiciamento de Jair Bolsonaro (PL) e de seu filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP) revelou as intrigas e as estratégias usadas pelo núcleo duro do bolsonarismo na campanha para livrar o ex-presidente de uma condenação no processo que investiga a trama golpista e coagir a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF).

Teor

O documento, entregue pela PF na sexta-feira, detalha o conteúdo explosivo que estava arquivado no celular de Bolsonaro, apreendido após a decretação da prisão domiciliar do ex-presidente pelo ministro Alexandre de Moraes.

Reconstituição

Os técnicos da Polícia Federal conseguiram recuperar mensagens apagadas nas contas de Bolsonaro que estavam ligadas ao aparelho apreendido, além de arquivos de áudio, texto e vídeo que também haviam sido deletados.

Desobediência

O conteúdo do celular mostra que Bolsonaro descumpriu repetidamente as ordens judiciais impostas a ele nos últimos meses, manteve contato com outros investigados pela tentativa de golpe e escancara um segredo de polichinelo: toda a articulação dos bolsonaristas no Brasil e nos Estados Unidos tinha como principal objetivo livrar o ex-presidente da prisão.

imagem 002

Profano

Além do indiciamento contra Jair e Eduardo Bolsonaro, o relatório da Polícia Federal também serviu de base para que o ministro Alexandre de Moraes emitisse um mandado de busca e apreensão contra o pastor Silas Malafaia. A Polícia Federal abordou Malafaia no Aeroporto Internacional do Galeão logo após ele desembarcar de um voo vindo de Lisboa.

Oitiva

Malafaia prestou depoimento em uma delegacia da PF no próprio aeroporto e teve seu celular apreendido. Ele ainda teve os passaportes cancelados e está proibido de deixar o país. De acordo com Moraes, Malafaia incorre nos crimes de coação no curso do processo e obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa. Ao sair do depoimento, o pastor disse que as conversas pessoais que teve com Bolsonaro “não interessam a ninguém” e afirmou que só vai se calar se for preso.

Impropérios

A PF encontrou registros de diversas conversas entre Malafaia e Bolsonaro a respeito dos meios para buscar a anistia do ex-presidente. Em uma delas, Malafaia diz que “seu filho é um babaca”, ao criticar a campanha que Eduardo Bolsonaro fazia nos Estados Unidos pelas sanções americanas ao Brasil.

Baixo calão

O pastor também dá conselhos sobre como o ex-presidente e seu outro filho, o senador Flávio Bolsonaro, deveriam se comportar em meio à crise do tarifaço, além de discutir estratégias para enfraquecer politicamente o STF. As conversas extraídas do celular de Bolsonaro também expõem a relação conflituosa entre o ex-presidente e seu filho Eduardo. “Eu ia deixar de lado a história do Tarcísio, mas graças aos elogios que você fez a mim no Poder360 estou pensando em dar uma porrada nele, para ver se você aprende. VTNC SEU INGRATO DO C……”, escreve o deputado.

Fúria

Eduardo ficou irritado pelo aparente apoio do pai ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e por ter sido chamado de “imaturo”. Após a exposição das conversas, Eduardo Bolsonaro afirmou “ser lamentável e vergonhoso ver a Polícia Federal tratar como crime o vazamento de conversas privadas”.

Pano de fundo

Mas, para além das brigas, pai e filho discutiam como fazer com que o governo americano pressionasse as instituições brasileiras para não condenar Bolsonaro. Em uma das conversas recuperadas pela PF, o ex-presidente pede orientação ao filho sobre como agradecer a carta enviada por Trump anunciando o tarifaço ao Brasil, no começo de julho.

Obsessão

Em outra mensagem, Bolsonaro reitera que a única maneira de os Estados Unidos relaxarem as tarifas impostas ao país seria mediante uma discussão sobre sua anistia. Eduardo ainda reclama com o pai por seu apoio ao governador paulista e diz que Tarcísio não seria a solução para a família. “Só para te deixar ciente: Tarcísio nunca te ajudou em nada no STF. Sempre esteve de braço cruzado vendo você se f* e se aquecendo para 2026”, critica Eduardo.

Arapongagem

A investigação aponta ainda que Bolsonaro teve acesso prévio à defesa do general Mário Fernandes no processo da trama golpista e que admitiu ser autor do plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Os documentos estavam salvos no celular do ex-presidente como “Minuta revisão final.docx” e “Agravo regimental versao final.docx”.

Fui

Apesar de afirmar repetidamente que nunca teve intenção de fugir do Brasil para se refugiar em algum país simpático à sua causa, Jair Bolsonaro guardava em seu celular a minuta de um pedido de asilo político endereçado ao presidente argentino Javier Milei. O documento foi produzido em fevereiro de 2024 e Bolsonaro alega ser “um perseguido por motivos e por delitos essencialmente políticos”. O documento, no entanto, não estava assinado e, ao que consta, nunca foi efetivamente enviado a Milei.

Prazo

O ministro Alexandre de Moraes deu 48 horas para o ex-presidente Jair Bolsonaro se manifestar junto ao STF sobre o descumprimento das medidas cautelares já impostas. Moraes alega que o relatório da Polícia Federal demonstra a “reiteração das condutas ilícitas e a existência de comprovado risco de fuga”, segundo despacho do magistrado.

imagem 004

Blecaute

Em um verdadeiro apagão da articulação do Planalto no Congresso, a oposição conseguiu eleger o senador Carlos Viana (Podemos-MG) como presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito para investigar as fraudes no INSS.

Salto alto

O governo dava como certa a eleição do senador Omar Aziz (PSD-AM) e foi surpreendido com a vitória de Viana, que concedeu a relatoria da CPMI ao bolsonarista Alfredo Gaspar (União Brasil-AL). Após a derrota, o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), assumiu a responsabilidade pelo resultado e colocou a liderança à disposição. À ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, restou reconhecer que houve falhas na mobilização da base no Congresso e afirmar que agora o governo vai lutar para que não haja uma “instrumentalização” da CPMI.