O União Brasil (UB) e os Progressistas (PP) oficializaram no âmbito nacional, nesta terça-feira, 29, a criação da federação União Progressista (UP). O anúncio do agrupamento foi feito durante evento realizado no Salão Negro do Congresso Nacional, em Brasília (DF). Prestigiando o momento, dentre outras personalidades da política acreana, representando os Progressistas o governador Gladson Cameli (PP) e a vice-governadora Mailza Assis. Representando o União Brasil, presidido no estado pelo senador Alan Rick, o tesoureiro regional da sigla, o ex-prefeito de Sena Madureira Jairo Cassiano.
Prestígio
A cerimônia reuniu lideranças políticas de todo o país e contou com a presença dos presidentes nacionais Ciro Nogueira (PP) e Antonio Rueda (União Brasil), além de parlamentares, governadores, prefeitos, ministros de Estado e até membros do PL, como Valdemar Costa Neto, presidente da sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Comando
No Acre, a oficialização da federação marcará um novo capítulo no cenário político estadual, vez que impactará a formação da chapa governista ao governo do Estado. Gladson Cameli já confirmou que será o condutor regional da União Progressista e, seguindo as diretrizes da executiva nacional de que os governadores filiados conduzirão a federação em seus respectivos territórios, comandará a coordenação do grupo. De antemão, durante o evento, apresentou a vice-governadora como uma das candidatas à disputa de sua sucessão.
Estatura
Com a fusão, a Federação passa a ter no Acre a maior bancada na Câmara Fedeal – proporcionalmente (seis parlamentares) - e a maior bancada proporcional na Assembleia Legislativa (Aleac), com cinco deputados estaduais, além de nove vereadores na Câmara Municipal de Rio Branco, consolidando o grupo como a maior força política do estado nas duas esferas legislativas do Acre.
Representatividade
Nacionalmente, a União Progressista nasce como a maior bancada da Câmara dos Deputados, com 109 parlamentares, e ocupa 14 cadeiras no Senado Federal. A federação terá papel decisivo nas eleições municipais de 2028 e promete ser um dos principais blocos nas articulações para a disputa presidencial de 2026.
Símbolo
Em vídeo divulgado para convocar bolsonaristas para um novo ato pró-anistia aos envolvidos na tentativa de golpe, que aconecerá no próximo dia 07 de maio, em Brasília, lideranças da extrema direita dão “parabéns” ao ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF). As informações são da jornalista Bela Megale, de O Globo.
Feito
As declarações mencionam o voto de Fux, proferido no último dia 25, favorável a uma pena de um ano e seis meses para Débora Rodrigues, a cabeleireira que participou do 8 de Janeiro e vandalizou a Estátua da Justiça, na Praça dos Três Poderes, com seu batom. Desde então, lideranças do PL e outros aliados de Jair Bolsonaro, réu por liderar a intentona golpista, iniciaram um movimento de apoio e exaltação a Fux.
Barulho
A oposição conseguiu as assinaturas necessárias para protocolar o pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a fraude de R$ 6,3 bilhões no Instituto Nacional do Seguro Social. (CNN Brasil)
Foco
O requerimento foi apresentado pelo deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL-RO) e teve aval de 171 parlamentares. O foco da CPI, segundo Chrisóstomo, será apurar a atuação de sindicatos, servidores e intermediários envolvidos no esquema de descontos indevidos em benefícios previdenciários. Parlamentares signatários do pedido de abertura da CPI prometem esclarecer a proposta em uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira. Investigação da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União apontou que pelo menos 11 entidades sindicais teriam desviado o valor bilionário de aposentados e pensionistas entre 2019 e 2024. (CNN Brasil)
Casa arrombada
O governo federal publicou um despacho suspendendo todos os acordos do INSS com entidades. As fraudes aconteciam por meio de Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) pelos quais o instituto descontava diretamente das pensões e aposentadorias contribuições não autorizadas. A ação da PF levou à demissão do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e provocou o afastamento de diretores e procuradores do órgão. (Metrópoles)
Volume
As reclamações e denúncias à Ouvidoria do INSS dispararam a partir de 2022, ainda no governo de Jair Bolsonaro (PL) e seguiram crescendo no governo Lula (PT), indica levantamento. De 2018 a 2021, o número anual de queixas estava numa média de 20 mil, mas saltou 221,5% em 2022, chegando a 198,2 mil reclamações. O pico veio em 2023, com 220,3 mil registros, recuando para 201,9 mil no ano passado. Apesar da redução, o total de descontos de benefícios em 2024 foi o maior registrado, R$ 2,848 bilhões. (Poder360)
Avalanche
O caso arrasta o governo para uma nova crise também por envolver o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), que tem o irmão do presidente Lula, Frei Chico, como vice-presidente. Os valores repassados ao Sindnapi cresceram 564% de 2020 para 2024 a partir dos descontos nas mensalidades de aposentados e pensionistas. (Estadão)
Alternância
Fez barulho em Brasília a união dos partidos PP e União Brasil, agora com a maior bancada da Câmara, com 109 deputados, e também 14 senadores. Mas a superfederação, que anseia por mais destaque na eleição presidencial e a facilitação da formação de chapas para deputado, nascerá conflagrada em vários estados, com ameaças de desfiliação, e também na cúpula. A intenção é promover um rodízio no cargo de presidente, mas Antonio Rueda (União Brasil) exigiu ser o primeiro. (Folha)
Última forma
O posto estava apalavrado para o ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP). A nova federação será apelidada de União Progressista e obrigará ambos a atuarem juntos nas eleições por quatro anos. Caso haja rompimento, eles ficam proibidos de firmar uma nova aliança com outros partidos por mais quatro anos. (Folha)
Ocaso
A executiva nacional do PSDB autorizou por unanimidade as negociações para a fusão da legenda com o Podemos, que terá de ser confirmada em uma convenção convocada para 5 de julho. As convenções das duas legendas são uma exigência para que o novo partido, provisoriamente chamado de PSDB+Podemos, peça seu registro no TSE. Caso a fusão se concretize, a nova legenda terá 28 deputados e sete senadores. (g1)
Condenação
A Justiça do Distrito Federal condenou o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) a pagar uma indenização de R$ 200 mil por dano moral coletivo devido a falas sobre pessoas trans no plenário da Câmara em 2023. A juíza Priscila Faria da Silva, da 12ª Vara Cível de Brasília, considerou que as palavras do parlamentar “constituem verdadeiro discurso de ódio”, em ação movida por duas associações ligadas à comunidade LGBTQIA+. A defesa de Ferreira vai recorrer, alegando que a manifestação do deputado estava dentro da imunidade parlamentar. (g1)