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Amarrações

Amarrações

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), aproveitou a presença de autoridades na inauguração do SBT News, no auditório do Estúdio 7 do SBT, em Osasco, interior de São Paulo, nesta sexta-feira, 12, para uma série de encontros políticos que marcaram os bastidores do evento.

Reencontro
Durante o evento, Bocalom se encontrou com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, a quem chamou de “amigo de longa data”. O prefeito destacou o reencontro como cordial e positivo, reforçando a boa relação institucional mantida com o vice-presidente.

Congratulações
Em seguida, o chefe do Executivo municipal conversou com o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, e com o governador paulista, Tarcísio de Freitas. Durante o diálogo, Bocalom fez questão de parabenizar Tarcísio por sua postura política.

Recordações
“Aproveitei para cumprimentar o governador Tarcísio pela firmeza, pela coerência e pelo apoio que ele sempre deixou claro ao presidente Bolsonaro. Foi uma conversa muito boa, muito respeitosa. Recordamos inclusive a visita dele ao Acre, quando foi a Santa Rosa, na inauguração da ponte, e até andou na garupa do Bolsonaro. Foi um momento marcante”, afirmou o prefeito.


Recrudescimento
A tentativa de reduzir as tensões entre o STF e o Congresso parece ter ido por água abaixo. No mesmo dia em que a Câmara dos Deputados rejeitou a cassação de Carla Zambelli (PL-SP), o ministro Alexandre de Moraes anulou a decisão e decretou a perda imediata do mandato da parlamentar.

Constitucionalidade
Na ordem, Moraes afirmou que a Constituição determina que, em caso de condenação criminal transitada em julgado, cabe ao Judiciário declarar a perda do mandato, restando à Mesa da Câmara apenas formalizar o ato. Para o ministro, a votação da madrugada de quinta-feira — que teve 227 votos pela cassação, abaixo dos 257 necessários — foi “nula” e afrontou os incisos III e VI do artigo 55 da Constituição.

Afronta
Moraes apontou violação aos princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade e determinou que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), dê posse ao suplente no prazo máximo de 48 horas. A Primeira Turma do STF deve decidir ainda hoje, no plenário virtual, se mantém a ordem do ministro.

Jogo jogado
A reação de Moraes já era esperada. Ministros do Supremo passaram o dia criticando a decisão da Câmara, classificada como “inaceitável”. A avaliação interna é de que houve tentativa de desmoralizar o STF e descumprimento frontal de ordem judicial. Os ministros também estavam revoltados porque, Motta havia prometido em conversas particulares com eles que a deputada seria cassada.

Crime
Zambelli foi condenada definitivamente por participar da invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o que, segundo jurisprudência do STF desde o caso Daniel Silveira, implica a cassação imediata do mandato.

Contra ataque
Diante da decisão de Moraes, o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), atacou o ministro. Em nota, Sóstenes afirmou que Moraes “abusa do próprio poder” e classificou o ministro como “ditador psicopata”. Segundo o parlamentar, a decisão representa “usurpação institucional” e desrespeito à soberania do Legislativo.

Interpretações
Segundo especialistas, o imbróglio de Zambelli se deve a interpretações diferentes do artigo 55 da Constituição. Um inciso fala da cassação por perda dos direitos políticos e outro por condenação criminal, feitas, respectivamente, pela Mesa da Câmara e pelo Plenário. Para Alberto Rollo, especialista em direito eleitoral, Motta escolheu aplicar o dispositivo que lhe interessava politicamente.

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Solidão
O presidente da Câmara, Hugo Motta, está cada vez mais isolado. Depois de entrar em crises consecutivas com os partidos da base do governo, da oposição e do Centrão, agora Motta tem sido criticado pelo seu padrinho político e antecessor, Arthur Lira (PP-AL). A aliados, Lira afirmou que Motta “está perdido”, que foi “humilhado por Glauber [Braga (PSOL-RJ)]” e que não recebeu solidariedade de parlamentares durante a sessão.

Usurpação
O deputado fluminense, acusado de agredir um militante do MBL dentro do Plenário, chegou a ocupar a cadeira de Motta para obstruir a sessão que votaria sua cassação, foi retirado à força pela Polícia Legislativa e, no fim, sofreu apenas uma suspensão por seis meses. Segundo interlocutores, Lira criticou especialmente a decisão de Motta de pautar, sem acordo prévio, as representações contra Glauber e Carla Zambelli (PL-SP).

Volta ao começo
Acuado depois de um ano de intensas crises e polêmicas e sem conseguir mostrar a liderança necessária para comandar a Câmara, Motta tenta agora sair dos holofotes. A aliados ele disse estar “cansado de ser refém das polêmicas” que se acumulam tanto da esquerda quanto da direita e declarou intenção de “zerar a pauta” de temas ruidosos.

Consumo externo
Publicamente, no entanto, Motta tentou demonstrar força e independência. O presidente da Câmara rebateu as críticas de Lira sobre sua condução na votação que livrou Glauber Braga da cassação. Em nota, Motta afirmou que a presidência da Casa “não se move por conveniências individuais, nem deve servir como ferramenta de revanchismo” (g1)

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Precocidade
O ano nem acabou, e as eleições de 2026 já estão movimentando de forma acelerada o mundo político. Na quinta-feira o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou que pode deixar o governo em 2026 para colaborar diretamente com a campanha à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas descartou concorrer a algum cargo eletivo. “Eu não pretendo ser candidato em 2026, mas quero dar uma contribuição para pensar o programa de governo, para pensar como estruturar a campanha [de Lula]”, disse o ministro, que afirmou já ter discutido o assunto com o presidente.

Banho Maria
No Centrão, a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro parece não emplacar. O presidente do PSD, Gilberto Kassab, afirmou que, se o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), não disputar a Presidência em 2026, o partido deve lançar Ratinho Jr. (PR) ou Eduardo Leite (RS) ao Planalto. Kassab afirmou que Tarcísio continua sendo “o melhor nome” para a sucessão presidencial e que apoiará qualquer decisão do governador.

Tinhoso
Indiferente ao clima no espectro político da direita, Flávio Bolsonaro não dá sinais de desistência. Na quinta-feira ele almoçou com empresários em São Paulo na tentativa de tirá-los da órbita de Tarcísio. A conversa, segundo participantes, se concentrou em assuntos econômicos, com o senador prometendo retomar as políticas de Paulo Guedes, ministro da Economia no governo de seu pai. (

Piscadela
Depois de um afastamento após o Brasil não reconhecer o resultado das eleições venezuelanas em 2024, Lula voltou a se aproximar de Nicolás Maduro. Os dois conversaram por telefone para tratar da crescente pressão militar dos Estados Unidos sobre a Venezuela, no primeiro diálogo desde a eleição. Assessores de Lula afirmam que a retomada do diálogo pode ter papel importante caso o Brasil seja solicitado a intermediar algum entendimento entre o regime chavista e o governo de Donald Trump.

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Confisco
A Casa Branca informou que o petroleiro de grande porte apreendido por forças dos EUA próximo à costa da Venezuela será conduzido a um porto americano e terá sua carga de petróleo confiscada.

Expropriação
A porta-voz Karoline Leavitt afirmou que o navio foi abordado por agentes americanos na quarta-feira e que o governo pretende reter o petróleo, seguindo o procedimento legal exigido para esse tipo de apreensão. De acordo com analistas do setor, a embarcação havia carregado 1,1 milhão de barris de petróleo de forma clandestina em novembro e seguia em direção a Cuba.