O governo do Estado, por meio do Serviço de Água e Esgoto do Acre (Saneacre), concluiu nesta quarta-feira, 14, a primeira fase das obras de expansão da barragem do açude que abastece a cidade do Bujari. Executadas com apoio do Departamento de Estradas de Rodagem do Acre (Deracre) e da prefeitura municipal, as obras visam recuperar os transtornos provocados pelos temporais registrados nos últimos dias de fevereiro, quando o açude se rompeu.
O presidente do Saneacre, José Bestene, lembra que a barragem do Bujari foi atingida pelos fortes temporais que assolaram o estado em fevereiro, mas não chegou a deixar a população desabastecida, graças à rápida intervenção do Saneacre, com apoio do Deracre e de funcionários da prefeitura.
A ação pretende promover maior segurança hídrica à população bujariense. Foto: Aleksandro Soares/Saneacre
“O governo mobilizou toda a estrutura do Estado para superar os desafios das fortes chuvas e, graças à integração do Saneacre com o Deracre e a prefeitura, logo estancamos o vazamento e iniciamos a recuperação da barragem. Concluída esta primeira fase, a previsão é que finalizemos até o fim de março”, afirma Bestene.
Nessa primeira etapa, o Saneacre executou obras de levantamento da barreira e da concretagem. Agora, os esforços se concentram no reforço da ligação entre as barreiras artificial e natural, seguido pela sobreposição da parte interna da contenção com barro.
Delton Sampaio, engenheiro civil do Saneacre, explica que essas ações proporcionarão mais sustentação à barragem, que é a única fonte de captação de água para tratamento e distribuição na cidade, como também no Aeroporto Internacional de Rio Branco. “Os desafios são muitos, por conta das chuvas. Mas já estamos finalizando a parte de concreto armado, que irá proporcionar maior sustentação à barragem e, consequentemente, conter a água de forma mais eficiente”, relata.
A ação pretende promover maior segurança hídrica à população bujariense. Foto: Aleksandro Soares/Saneacre
O manancial é constantemente monitorado pelo Saneacre e tem capacidade de mais de 200 milhões de litros. A região é umas das principais participantes do plano de contingência de secas da autarquia, e nos últimos dois anos já teve obras de aumento da capacidade de armazenamento e tratamento de água.