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Sem citar Putin, Papa critica quem se diz cristão, mas faz guerra

Perante milhares de pessoas reunidas na Praça São Pedro, no Vaticano, Francisco reforçou que a vingança e o rancor são algo que “destrói o coração”

O papa Francisco criticou neste domingo (20) os países que se dizem cristãos, mas procuram fazer guerra, convidando todos a superar lógicas de “vingança” nas relações pessoais e sociais.

“Como é triste quando pessoas e povos, com orgulho de serem cristãos, veem os outros como inimigos e pensam em fazer guerra! É muito triste”, disse o Pontífice após a oração do Ângelus.

Perante milhares de pessoas reunidas na Praça São Pedro, no Vaticano, Francisco reforçou que a vingança e o rancor são algo que “destrói o coração”. “Com o Espírito de Jesus podemos responder ao mal com o bem, podemos amar aqueles que nos prejudicam. Assim fazem os cristãos”, indicou.

A mensagem do Papa surgiu após a leitura de uma passagem do Evangelho de São Lucas, na qual Jesus explica aos seus discípulos como se comportarem diante de quem tenta prejudicá-los, oferecendo a “outra face”.

“Dar a outra face não é o recuo do perdedor, mas a ação de quem tem maior força interior, é vencer o mal com o bem, que abre uma brecha no coração do inimigo, desmascarando o absurdo de seu ódio. Esta atitude, dar a outra face, não é ditada pelo cálculo, pelo ódio, mas pelo amor”, prosseguiu.

Por fim, Jorge Bergoglio enfatizou que os discípulos de Jesus são chamados a “não ceder ao instinto e ao ódio”, perante o mal, e cumprir o que Jesus lhe pediu: “Amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam”.