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Chefe militar de Israel renuncia por não impedir ataques do Hamas

Chefe militar de Israel renuncia por não impedir ataques do Hamas

Haliva serviu nas Forças de Defesa de Israel (FDI) por 38 anos e se considera culpado por não ter impedido os ataques de 7 de outubro

O chefe de Inteligência da Força Militar de Israel, o major-general Aharon Haliva, renunciou ao cargo por se sentir culpado por não ter impedido os ataques do grupo extremista Hamas em 7 de outubro , que desencadearam a guerra em curso na Faixa de Gaza. Ele deixará o cargo assim que um sucessor for escolhido. O comunicado aconteceu nesta segunda-feira (22).

O major disse que assume a responsabilidade pelas falhas de segurança da inteligência israelense no ocorrido. “Carrego aquele dia nefasto comigo desde então, dia após dia, noite após noite. Levarei para sempre comigo a terrível dor da guerra”, disse ele, em carta aberta.

Haliva serviu nas Forças de Defesa de Israel (FDI) por 38 anos e é o primeiro militar sênior a renunciar após os ataques do Hamas.

Após os bombardeios de 7 de outubro, Haliva disse que Israel não cumpriu “a tarefa mais importante” e que, como chefe da Direção de Inteligência, assume “total responsabilidade por este fracasso”.

Na ocasião, 1.200 pessoas foram mortas pelo grupo extremista Hamas e aproximadamente 250 foram feitas reféns , fazendo com que Israel perdurasse a guerra na Faixa de Gaza.

Pressão contra o Hamas

Apesar da saída de Haliva poder aparentar uma fragilidade no sistema de Defesa de Israel, o premiê israelense Benjamin Netanyahu pretende focar no ataque. Segundo ele, há planos para a libertação de reféns e, para isso, eles precisam aumentar a pressão.

Em um comunicado divulgado pela Assessoria de Imprensa do Governo no domingo (21), Netanyahu disse: “Esta noite, 133 de nossos queridos irmãos e irmãs não se sentam à mesa do Seder e ainda estão presos no inferno do Hamas”.

O premiê israelense disse que o Hamas rejeita propostas para um acordo de reféns “de imediato”. Ele fala ainda que o grupo extremista vai receber, em breve, “golpes adicionais e dolorosos”, que aumentarão a “pressão militar e política” para a libertação dos capturados.

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